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Ninhos de Marimbondos

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As vespas são importantes no estudo do comportamento social por apresentarem vários graus de sociabilidade. A família Vespidae é composta por seis subfamílias Euparagiinae, Masarinae, Eumeninae, Stenogastrinae, Polistinae e Vespinae. Destas, apenas três – Stenogastrinae, Polistinae e Vespinae – apresentam os estágios de organização social, ou seja, vivem em sociedades organizadas em castas. A diferenciação de castas é aparente em Vespinae, porém em Stenogastrinae não é notória.

Já nos Polistinae, a diferenciação entre as castas pode ser tanto discreta como evidente, tornando-a intermediária entre os Stenogastrinae e Vespinae. Vespas enxameadoras ocorrem em Vespinae (Provespa), Ropalidiini (Ropalidia e Polybioides) e dentro dos 19 gêneros Neotropicais da tribo Epiponini, todos com representantes no Brasil.

A formação de castas pode ser definida por pressão do ambiente e por fatores genéticos ou morfológicos, sendo que fatores morfológicos são caracterizados por especializações de funções em favor da sobrevivência, como reprodução e defesa.

   

Algumas vespas solitárias põem seus ovos sobre as vítimas no ambiente natural, como Cotesia flavipes, parasitóide da lagarta Diatraea saccharalis (conhecida como broca da cana-de-açúcar), mas outras precisam de um ninho para abrigar a prole. No meio ambiente, os ninhos desses insetos são crípticos e camuflados, ou seja, são mecanismos de defesa usados pelos animais, que os protegem contra ataque de predadores. Esses mecanismos envolvem fatores como forma, coloração e transparência, características que irão disfarçar os ninhos do meio ambiente. A nidificação, que é a ação de construção de ninhos, pode ser feita em folhas de muitas plantas, bem como em troncos de árvores ou cavidades naturais. Os ninhos podem ser constituídos pelos mais diversos tipos de materiais, como polpa de madeira, fibras e tricomas, apêndices epidérmicos, vistos popularmente como “pêlos” ou pequenas “escamas”, presentes em órgãos de plantas (como folhas e caules). Esses tricomas macerados e misturados com água e, em alguns casos, com secreção glandular, podem constituir o ninho dos marimbondos.

Já nas áreas urbanas, muitas espécies de vespas sociais demonstram um alto grau de sinantropia, ou seja, vivem em associação com o homem, sendo freqüentes junto às edificações e casas. Seus ninhos podem alcançar grande desenvolvimento e, desta forma, permanecer por muitos anos no local. O fato das vespas sociais construírem seus ninhos próximos às construções humanas lhe confere maior sucesso reprodutivo. Isso porque neste ambiente ocorre uma redução da pressão de predação, bem como uma maior oferta de ambientes para construção de ninhos em segurança das intempéries climáticas, como frio, chuvas, raios e sol.

A definição de insetos sociais são aqueles que apresentam simultaneamente, sobreposição de pelo menos duas gerações adultas, cuidado cooperativo com a prole e divisão de trabalho reprodutivo. Vespas sociais formam dois grupos distintos em relação à fundação de seus ninhos: fundadoras independentes e por enxame. O primeiro grupo refere-se a uma fêmea inseminada que funda sozinha o ninho, podendo uma ou mais fêmeas unir-se a esta; já o último grupo (fundadoras por enxame) trata-se de um grande número de operárias acompanhadas por uma ou mais rainhas que iniciam um novo ninho. O enxameio refere-se a processo sincronizado de formação de uma nova colônia e pode ocorrer de duas formas distintas:

1. Enxame de evacuação: produzido quando o ninho é abandonado por motivo de predação ou dano;

2. Enxame reprodutivo (fissão): onde parte da população adulta deixa a colônia para iniciar um novo ninho em outro local.

Quando um ninho é atacado ou sofre danos, os marimbondos o abandonam formando agrupamentos temporários geralmente em folhas de árvores próximas. Posteriormente, o enxame migra para um novo local e inicia a construção de um novo ninho. Essas interrupções no ciclo da colônia das vespas são custosas por ocasionar uma redução no número de operárias devido à emigração e também ao tempo gasto para a construção de um novo ninho e o desenvolvimento de uma nova prole adulta.

Os marimbondos são insetos protegidos pela legislação (lei n° 9.605/98). Esta lei permite a remoção ou controle de colônias de vespas e marimbondos, desde que seja devidamente caracterizado o risco que essas espécies trazem ao homem. Para eliminar o ninho é necessário entrar em contato com empresas especializadas ou com o IBAMA. Para isso, deve-se fazer o registro fotográfico da possível situação de risco como comprovação da necessidade de controle ou remanejamento dos ninhos.

A maioria dos marimbondos constrói ninhos fechados, como por exemplo, Polybia paulista popularmente conhecido como “paulistinha”, porém há ninhos abertos como é o caso do Pepsis fabricius, conhecido como “marimbondo-cavalo”. Algumas espécies, como a vespa-solitária, fazem ninhos no chão, semelhante a uma toca. Os marimbondos procuram lugares abrigados e onde estejam protegidos de predadores - principalmente formigas e pássaros - para construir seus ninhos.


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