Apesar
de haver várias medidas que podem ser tomadas em casos
de infestação hospitalar por “pragas”,
a prevenção ainda é a principal maneira
de se minimizar o uso de inseticidas, principalmente daqueles
que precisam ser borrifados nos locais onde há a presença
de insetos. Para evitar que insetos sejam atraídos
para áreas hospitalares, é necessário
tomar medidas preventivas que envolvem, principalmente, o
cuidado com alimentos fornecidos a pacientes.
Limpar diariamente os
locais de preparo de refeições e consumo de
alimentos, preferencialmente antes do anoitecer, auxiliam
a não atrair insetos para dentro dos quartos dos pacientes,
nem para as proximidades do refeitório e cozinha do
hospital. O local de armazenamento de alimentos também
é bastante importante. Deve-se evitar deixar alimentos
nas mesas de cabeceira dos pacientes para evitar a presença
de insetos. Os restos de alimentos precisam ser despejados
em sacos fechados mantidos a uma altura de, no mínimo,
40cm do solo para evitar a presença de roedores. Os
depósitos devem ser mantidos arrumados e com objetos
distantes uns dos outros. Buracos e vãos entre telhas
devem ser vedados corretamente, e telas removíveis
devem ser instaladas em aberturas de aeração,
como portas e janelas, entradas de condutores de eletricidade
ou vãos de adutores de qualquer natureza.
Uma forma profilática
para evitar o acesso de moscas ao interior dos hospitais é
através da instalação de telas de proteção
em todas as janelas que possam dar acesso ao interior do local.
Com as telas bem conservadas e com a manutenção
em dia, as moscas dificilmente conseguirão passar para
dentro dos quartos ou recintos do hospital. Além desse
meio de prevenção, cortinas de ar também
impedem que insetos voadores consigam ultrapassar a barreira
formada pelo vento, sendo tão eficaz quanto a tela
de proteção no controle de moscas e mosquitos.
Nos períodos
de desinsetização obrigatória, pacientes,
funcionários e o público dos hospitais têm
o direito de serem informados sobre o uso desses agentes nos
hospitais e os efeitos adversos que as substâncias podem
causar. Essas informações prévias permitem
que as pessoas possam se precaver da exposição.
No entanto, o aviso deve também ser mantido durante
e após a desinsetização, pois existem
pacientes mais vulneráveis aos efeitos tóxicos,
como crianças e idosos, doentes e pessoas alérgicas
aos compostos químicos.
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