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Dedetização

No ambiente urbano, as principais pragas são; pombos, ratos, baratas, cupins, abelhas, formigas, moscas e mosquitos.

Existem diferentes classes de praguicidas utilizados numa dedetização, baseada nos padrões de uso e no tipo de praga a ser controlada ou destruída, e as principais são: os inseticidas, os herbicidas, os fungicidas e os raticidas.

Os resultados da aplicação (dedetização) são visíveis em pouco tempo e é utilizado em casos em que a chance de reinfestação é mínima. Os riscos de contaminação e intoxicação são baixos porque o veneno age diretamente na praga.

Porém, se realizado por um longo período, pode trazer prejuízos à saúde, danos ao meio ambiente e provocar um aumento desordenado na população de insetos, resultado da resistência adquirida aos praguicidas aplicados. As espécies utilizam diferentes mecanismos de resistência para se adaptarem à pressão seletiva imposta pelo mesmo inseticida. Um desses mecanismos desenvolvidos é a modificação da proteína alvo do inseticida.

O método químico de dedetização envolve manipulação de princípios ativos que exigem conhecimentos técnicos e cuidados de segurança, portanto precisa ser realizado por profissionais treinados e competentes por empresas devidamente credenciadas pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA).

A composição dos venenos possui diversos produtos químicos e a sua aplicação-dedetização depende das características do local em que será aplicado e da praga que se deseja controlar.

A toxidez de uma substância química em insetos não a qualifica necessariamente como inseticida. Diversas propriedades devem estar associadas à atividade, tais como eficácia mesmo em baixas concentrações, ausência de toxidez frente a mamíferos e animais superiores, ausência de fitotoxicidade, fácil obtenção, manipulação e aplicação, viabilidade econômica e não ser cumulativo no tecido adiposo de seres humanos e de animais domésticos.

Os principais grupos de inseticidas que podemos citar são:

- organoclorados, sendo o diclorodifeniltricloroetano (DDT) o mais conhecido;  
- organofosforados, cujos exemplos podem ser o Malation, Metilparation, Paration, Triclorfon;
- carbamatos, como o Carbaril, Propoxur, Carbofuran;
- piretróides e inibidores do desenvolvimento dos insetos.

Na primeira metade do século XX, predominaram os inseticidas naturais de origem orgânica ou inorgânica. Os inseticidas inorgânicos mais utilizados foram arseniatos de cálcio e chumbo (verde Paris), cupratos (calda bordalesa), enxofre em pó, sulfatos, cal, fluorsilicato, de bário, aminosselenossulfito de potássio (criolite) e óleos minerais. Entre estes, os arseniatos mostravam-se extremamente tóxicos ao homem, animais superiores e ao meio ambiente como um todo. Dentre os inseticidas orgânicos de origem natural foram muito utilizados, nicotina, nor-nicotina, anabasina, piretrinas e aletrina, rotenóides como a rotenona e, em menor escala, alguns quassinóides como a quassina. 

 Nas décadas de 50 a 70, ocorreu uma explosão de produtos com atividade inseticida que se mostraram mais potentes e mais específicos, substituindo rapidamente o inseticida de origem natural.

O DDT foi o primeiro pesticida moderno, tanto que o termo “dedetização” foi criado a partir dele e foi desenvolvido após a segunda guerra para o combate de mosquitos causadores de doenças como a malária e febre tifóide. É solúvel em compostos orgânicos como a gordura e o óleo, apesar de ser insolúvel em água. O químico suíço Paul Hermann Müller recebeu o prêmio Nobel de medicina em 1948 por descobrir a sua eficiência na erradicação de vários tipos de artrópodes.

Apesar de sua eficiência, a bióloga norte-americana Rachel Carson denunciou em seu livro "Primavera Silenciosa" que o DDT causava câncer e interferia com a vida animal.
O DDT se acumula na cadeia alimentar, pois se um predador ingerir animais que estão contaminados, este também se contaminará. Como os predadores se alimentam de várias presas, acabam por absorver muito DDT o que pode causar uma mortalidade maior para os predadores naturais do que para a própria praga, resultando em um aumento descontrolado dessa população.

Em 1985, proibiu-se em todo o território nacional a comercialização, o uso e a distribuição de produtos organoclorados destinados à agropecuária. Mas os inseticidas organoclorados continuaram sendo permitidos em campanhas de saúde pública no combate a vetores de agentes etiológicos de moléstias (malária e leishmaniose), assim como em uso emergencial na agricultura, a critério do Ministério da Agricultura.

Embora o DDT atravesse facilmente o exoesqueleto quitinoso dos insetos, ele é pouco absorvido pela pele humana, o que explica sua relativa baixa toxicidade a nível tópico. Apesar disso, a contaminação ocorre por exposição direta (inalação) ou por alimentos contaminados por ele e outros pesticidas organoclorados. A intoxicação aguda caracteriza-se por erupções cutâneas na pele e por sintomas inespecíficos como dor de cabeça, tonturas, convulsões, insuficiência respiratória e até morte, dependendo da dose e do tempo de exposição.      Os organoclorados estão nos primeiros lugares em várias listas de poluentes, devido à sua grande persistência no meio ambiente e fácil acumulação e, apesar disto, até 1999, 40% do mercado mundial de pesticidas era representado por essa classe.

Durante os últimos 30 anos, inseticidas organofosforados têm sido amplamente usados como alternativa para substituir os compostos organoclorados no controle de insetos, devido ao baixo custo, à síntese fácil e baixa toxidez para muitos organismos.
A continuidade do interesse por esta classe deve-se à facilidade de síntese de novos derivados, à possibilidade de síntese de pró-inseticidas, que sofrem ativação preferencial em insetos e não em mamíferos, e à maior biodegradabilidade em comparação com os organoclorados. São importantes não somente pela proteção agrícola que oferecem, mas também, pelos propósitos industriais, domiciliares e ambientais.

Os organofosforados, como os carbamatos, são largamente usados como inseticidas, inibindo a enzima acetilcolinesterase nos sistemas nervosos de vertebrados e de invertebrados. Seu principal sítio de ação é o sistema nervoso na junção neuromuscular, interagindo com a acetil-colinesterase, cuja função é catalisar a hidrólise da acetilcolina (Ach) em ácido acético e colina (Figura 1), interrompendo a transmissão dos impulsos nervosos nas sinapses dos neurônios do sistema nervoso central e periférico. A acetilcolina é um mediador químico, necessário para transmissão dos impulsos nervosos, presente nos mamíferos e insetos e quando é inibida, acontece paralisia e morte.   

De modo geral, as principais classes de substâncias químicas usadas no controle de pragas têm sido os organofosforados, os organoclorados e os piretróides. Todas estas classes apresentam como alvo em comum o sistema nervoso dos insetos: os organofosforados e os carbamatos atuam como inibidores da acetilcolinesterase Ache, e os piretróides e os organoclorados têm como alvo os canais de sódio dependentes de voltagem. Atualmente, são os inseticidas mais desenvolvidos, pois são biodegradáveis.
                         

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