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Biologia do Mosquito/Pernilongo

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Anatomia

O mosquito é composto por uma cabeça, tórax e abdome, o corpo é composto de uma série de segmentos. A cabeça é majoritariamente composta dos olhos e probóscide. Cada olho é constituído por muitas e minúsculas lentes que formam um olho composto. Este tipo de olho permite um grande campo de visão que facilita a detecção de movimentos. Entre os olhos surge um par de antenas filamentosas e segmentadas. As fêmeas têm antenas espirais de cabelos curtos (ou seja, antena pilosa), mas no sexo masculino, com poucas exceções em gêneros de nenhuma importância médica, as antenas têm muitos pêlos longos dando-lhes aparência plumosa.

Os mosquitos podem, portanto, ser convenientemente sexados através do exame das antenas: indivíduos com antenas plumosas são do sexo masculino, enquanto aqueles com pêlos curtos e aparência pouco plumosa são as fêmeas. O probóscide é o aparelho perfurante usado para sugar sangue de suas presas. O tórax tem um par de asas e um par de halteres, que são modificações das asas posteriores usadas como órgãos de equilíbrio. No abdómen se encontra o intestino posterior e as gonodas que consiste no local onde são produzidas as células sexuais.

Hábitos alimentares

Nos chamados mosquitos, a probóscide (tromba) está adaptada para a sucção de líquidos como néctar, seiva ou sangue. Ambos os sexos se alimentam de néctar, mas a fêmea também podem praticar hematofagia (beber sangue). Fêmeas não precisam de sangue para sobreviver, mas precisam de substâncias suplementares (como proteínas e ferro) para o desenvolvimento e postura dos seus ovos, menos a sub familia Toxorhychitinae que é constituida de larvas predadoras.

Cópula

Varia entre as espécies de pernilongos, alguns a realizam com a fêmea em repouso e em outras as fêmeas são fecundadas durante o vôo ou em enxame de machos. Existe uma compatibilidade entre genitálias da mesma espécie por isso o cruzamento acontece entre organismos da mesma espécie. O acasalamento acontece entre 24 e 48 horas depois da emergência do adulto.

Comportamento

Cada espécie de mosquito apresentará comportamento próprio, quanto à escolha de hospedeiros para alimentação, abrigos, locais para colocar seus ovos etc. Além do organismo, fatores externos influenciarão as atividades do culicídeo na busca pelo alimento, por exemplo, abaixo de 10°C esse inseto praticamente não voa, o que também é influenciado pela luz já que se pode observar que há espécies que picam durante o dia e outras que realiza suas atividades durante a noite. Os adultos vivem cerca de um a dois meses no verão e até seis meses no inverno. Essa sobrevida, entretanto, pode ser diminuída quando o mosquito está infectado.

Atração dos mosquitos

Além da visão, esses dípteros, mais precisamente as fêmeas são atraídas por substâncias emanadas pelo hospedeiro como o CO2 (respiração) e o ácido láctico.

A atração aos indivíduos que sofrerão a picada é feita por meio da combinação de estímulos, como visual (silhueta), olfativo (ácido láctico, CO2, octenol), correntes de convecção (temperatura e umidade).

É durante a picada que o mosquito, injetando a saliva infectada, transmite doenças como dengue e malária ao hospedeiro.

Ciclo de vida

O ciclo de vida dos mosquitos é dividido em Ovo, Larvas, Pupa e Adultos. Esse ciclo é chamado de desenvolvimento holometábolo o que quer dizer um desenvolvimento completo, não apresentando, portanto um mosquito que do "filhote" se transforma em adulto.

Ovo

A fêmea do mosquitos põe seus ovos, um de cada vez ou juntos em jangadas com uma centena ou mais ovos, numa superfície fresca ou quaisquer águas estagnadas. Os mosquitos Anopheles e Aedes não fazem jangadas, mas põe seus ovos separadamente. Culex, Culiseta e Anopheles põe os seus ovos na água enquanto o Aedes põe seus ovos em solo úmido que é periodicamente alagado pela água. A maioria dos ovos eclodem em larvas em cerca de 48 horas.

Larvas

Os ovos incubados transformam-se em larvas que vivem na água, próximo à superfície, para respirar o ar atmosférico. A primeira fase larval é conhecida como o primeiro estágio. Com o crescimento ocorrem as mudas, cerca de quatro vezes, onde a larva cresce após cada muda. Após a primeira muda ocorre o segundo estágio e, em seguida, o terceiro estágio, depois o quarto. A maioria das larvas utiliza o sifão, que é um tubo ligado à superfície da água para respirar. As larvas Anopheles não têm um sifão e por isso, se mantém paralelas à superfície da água. As larvas comem microrganismos e matéria orgânica na água. Elas podem viver na água de 7 a 14 dias, dependendo da temperatura. O comprimento das três primeiras etapas (ou estágios) depende da espécie e da temperatura, sendo que com temperaturas mais baixas, há o aumento da duração da fase de desenvolvimento.

O habitat das larvas varia de grandes porções de água, tais como pântanos, arrozais até porções temporárias menores de água, tais como piscinas, poças e valas. Uma variedade de ambientes proporcionam um habitat adequado para as larvas, como tocos de bambu cheio de água, bromélias, plantas carnívoras, axilas das folhas de banana, abacaxi e outras plantas. Algumas espécies preferem habitats protegidos enquanto outras preferem locais com luz solar. Muitas espécies não conseguem sobreviver em água poluída com detritos orgânicos, enquanto outras podem se reproduzir abundantemente em água contaminada com fezes ou vegetação apodrecida.

Pupa

As pupas são mais leves que a água e flutuam sobre a superfície enquanto ocorre a metamorfose da larva em um mosquito adulto em cerca de dois dias. Não apresentam boca e durante este período, o mosquito não se alimenta e utiliza as reservas de energia acumuladas durante o período larval.

Adulto

Apenas a fase de adulto é terrestre todas as demais fases se passam em ambiente aquático. Os adultos recém emergidos do estado de pupa devem repousar sobre a superfície da água por um curto espaço de tempo para permitir que o seu exoesqueleto seque e todos os seus componentes endureçam antes que possa poder voar.

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