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No que Consiste o Manejo Integrado de Pragas
 
   

Historicamente, o Manejo Integrado de Pragas (MIP) foi estimulado durante a década de 60, como alternativa ao uso exacerbado de inseticidas químicos, em especial na produção de algodão, a qual em algumas regiões necessitava de pelo menos 12 aplicações por safra.

Dessa forma, tem-se que o MIP consiste numa filosofia que visa a limitar o dano econômico à safra e, ao mesmo tempo, a minimizar os efeitos adversos nos organismos não alvo na lavoura, no ambiente circundante e nos consumidores do produto. Assim, para uma técnica frutífera é preciso um conhecimento completo sobre a biologia dos “insetos pragas”, seus inimigos naturais e da planta, a fim de permitir o uso racional de várias práticas de cultivo de vegetais e o controle das pragas sob diferentes circunstâncias.

O conceito chave é a integração das (ou compatibilidade entre) táticas de manejo de pragas, com isso, os fatores que regulam as populações de insetos (e outros organismos) são variados e inter-relacionados de maneira complexa. Assim, o MIP bem-sucedido requer um conhecimento tanto dos processos populacionais -como crescimento e capacidades reprodutivas, competição, efeitos de predação (interação entre dois seres vivos, na qual um se alimenta do outro) e parasitismo (relação entre os seres vivos em que um organismo não só vive em função de outro organismo, mas depende bioquimicamente deste) - quanto dos ambientais (por exemplo, clima, condição dos solos, distúrbios como fogo e disponibilidade de água, nutrientes e abrigo), alguns dos quais são primariamente aleatórios na natureza e podem exercer efeitos previsíveis ou imprevisíveis sobre as populações de insetos.

A forma mais avançada do MIP também leva em consideração os custos e benefícios sociais e ambientais dentro de um contexto ecossistêmico quando se toma as decisões de manejo. Desse modo, são feitos esforços para conservar a saúde e a produtividade dos ecossistemas ao longo prazo, com uma filosofia que se aproxima daquela da agricultura orgânica. Um dos poucos exemplos desse MIP avançado é o manejo de “insetos pragas” no arroz irrigado tropical, em que há o treinamento coordenado dos agricultores por outros agricultores e, pesquisa de campo a qual envolve as comunidades locais para executar tal técnica de maneira eficaz. Ao redor do mundo, outros sistemas funcionais de manejo integrado incluem os campos de algodão, alfafa e cítricos em certas regiões, além de muitas culturas em estufas.

Assim, os sistemas dessa prática são tratados pelos especialistas em função do estabelecimento preciso de estratégias e, executados através de táticas adequadas. Numa estratégia de manejo integrado são definidos os objetivos que se pretende alcançar, de maneira geral, a lógica está expressa nos próprios conceitos de manejo integrado, o qual se resume no controle de pragas baseado em requisitos econômicos, ecológicos e toxicológicos, mas que adota como princípio tirar proveito dos fatores naturais limitantes das populações de pragas e respeitar os limiares de tolerância das plantas ao ataque dos artrópodes fitófagos (insetos que se alimentam de matéria vegetal). Muitos estudiosos do MIP acreditam que este nada mais é do que “Ecologia Aplicada”, portanto, existe uma forte tendência em se mudar o termo “integrado” para “ecológico”- “Manejo Ecológico de Pragas”- onde a aplicação de agroquímicos seria feita apenas em caráter emergencial e da forma menos prejudicial possível aos inimigos naturais das pragas e ao ambiente em geral.

Diante disso, entre os fatores naturais que tornam restrita a conquista do ambiente pelas espécies as quais se deseja eliminar, citam-se as competições inter e intraespecíficas dos artrópodes, os efeitos do clima, a disponibilidade de alimento, a migração e a dispersão, o controle biológico exercido pelos inimigos naturais etc. Destes, entretanto, somente a atividade dos inimigos naturais pode ser considerada antagônica ao desenvolvimento e a reprodução dos artrópodes fitófagos quando aplicado o MIP, já que a maioria dos outros atributos é de difícil manipulação e controle pelo homem, além de exercerem influências semelhantes sobre a praga- por exemplo, o inimigo natural e a própria planta- ou seja, dentre os fatores mencionados anteriormente, o ser humano só poderá exercer maior controle sobre a atividade dos predadores. As outras alterações são pouco influenciáveis pelas ações humana, de modo que atuam como opções fracas na implantação dessa técnica. Embora a tolerância das plantações ao ataque de pragas seja muito variável pelo tipo de exploração, espécie de praga e dependente do comportamento intrínseco de cada cultura, não deixa de ser outra arma que o MIP dispõe para evitar a aplicação precoce de agroquímicos. Em função desta tolerância aliada, muitas vezes, a aspectos de custo e exigência do consumidor, os limiares de perdas de produção pelo ataque de artrópodes fitófagos podem ser determinados. Com isso, os níveis de ação para cada praga ou grupo de “pragas chaves”, em função dos quais se toma a decisão de agir contra elas, podem ser definidos.

Antes, porém, da necessidade de se fazer uso dos níveis de ação, a estratégia dessa prática delimita o modelo de ação a ser executado num planejamento prévio da instalação da cultura o qual é calcado, fundamentalmente, nos princípios ecológicos que maximizam o controle biológico, em que são assentados os sistemas do manejo integrado. Por isso, em função do controle biológico natural, as táticas do MIP da natureza ecológica são implantadas.

Apesar das vantagens econômicas e ambientais dessa técnica, a instalação de seus sistemas é vagarosa, por exemplo, nos Estados Unidos, um verdadeiro manejo está sendo praticado provavelmente em muito menos do que 10% da área total plantada, não obstante, as décadas de compromissos do governo federal em aumentar tal processo. Frequentemente, o que é chamado de MIP é nada mais do que o “manejo integrado de pesticidas” (às vezes chamado de MIP de primeiro nível) com os consultores de pragas monitorando as plantações para determinar quando aplicar inseticidas. Os motivos universais para a falta de adoção de um MIP avançado incluem:

- Falta de dados suficientes sobre a ecologia de muitos insetos pragas e seus inimigos naturais;

- Necessidade de conhecimento sobre o Nível de Dano Econômico (NDE) para cada praga de cada cultura;

- Necessidade de pesquisas interdisciplinares para se obter as informações descritas;

- Riscos de danos causados por pragas a plantações, associados a uma estratégia de MIP;

- Aparente simplicidade do controle feito totalmente por inseticidas, combinado com pressões mercadológicas das empresas de pesticidas;

- Necessidade de treinar fazendeiros, fiscais de agricultura, silvicultores e outros novos princípios e métodos.

Com isso, um MIP efetivo - com frequência - requer extensas pesquisas biológicas, as quais quando aplicadas provavelmente não serão financiadas por muitas empresas industriais, já que essa prática pode reduzir seu mercado de inseticidas. Contudo, o manejo incorpora o uso de inseticidas químicos, mas em um nível reduzido, embora seu principal foco seja o estabelecimento de diversos métodos de controle de pragas de insetos que, em geral, envolvem a modificação do ambiente físico ou biológico do inseto ou, mais raramente, impõem mudanças nas propriedades genéticas do artrópode. Dessa forma, as medidas de fiscalização que podem ser usadas nessa ação incluem inseticidas, controle biológico, controle cultural, melhoramento da resistência da planta e técnicas que interfiram na fisiologia ou reprodução da praga, em especial métodos de controle genéticos (por exemplo, técnica de insetos estéreis), semioquímicos (por exemplo, ferormônios, que são produtos químicos particularmente importantes utilizados para a sinalização entre membros da mesma espécie) e reguladores de crescimento dos insetos.

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